Hormônios X Emagrecimento
- Categorias Blog, Nutrição e Dietética
- Data 19 de março de 2019
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A obesidade e o sobrepeso é uma patologia multifatorial que considera fatores culturais, ambientais, sócio econômicos, fisiológicos, nutricionais e genéticos. Um indivíduo pode estar no sobrepeso ou obesidade devido a uma herança genético, uma alimentação rica em alimentos calóricos e desregrada, falta de atividade física, metabolismo lento, altos níveis de estresse e sono de má qualidade.
A obesidade aumentada significativamente o fator de risco para o desenvolvimento de doenças coronarianas, dislipidemias (colesterol alterado), diabetes do tipo II e hipertensão, por isso, a obesidade se tornou um grande problema de saúde pública. A privação do sono pode favorecer a obesidade, isto porque o sono é um momento de repouso e reparação do organismo para manter os processos diários do corpo. Durante o sono são secretados diferentes hormônios importantes para o organismo, além de haver um aumento da produção de proteínas e moléculas complexas.
Pessoas que permanecem mais tempo acordadas, favorecendo o aumento do consumo de alimentos. Além de ficar mais cansada para a prática de atividade física, há também um desequilíbrio de hormônios importantes que controlam o apetite, dessa forma, sente-se mais fome. Alguns hormônios que contribui na manutenção do equilíbrio das funções corpórea, e comunica-se com o cérebro para o controle da ingestão de alimento e também regula o metabolismo da glicose e de gorduras e a função endócrina.
A adiponectina é um hormônio secretado predominante pelo o tecido adiposo branco (tecido gorduroso), que controla a ingestão alimentar, e quando este hormônio está em equilíbrio, protege contra aterosclerose e o aumento da sensibilidade à insulina. Estudos demonstram que os níveis de adiponectina circulante são menores em pacientes obesos, diabéticos e cardiopatas.
A grelina, é o hormônio secretado pelas paredes do estômago, responsável pela quebra da glicose e formação de gordura (ácidos graxos e triglicerídeos). Este hormônio está envolvido no controle da fome. Na corrente sanguínea, ela segue em direção ao hipotálamo do cérebro e reage a diversos estímulos relacionados ao apetite. Se produzida de forma exagerada, a grelina vai atrapalhar o emagrecimento por causar fome. Ela aumenta, quando passamos muitas horas em jejum ou deixamos de dormir a quantidade ideal para um bom descanso.
Conheça atitudes práticas que ajudam a reduzir o apetite
- Consumir Fibras: Elas fazem com que o estômago fique mais cheio, e prolongam a sensação de saciedade após as refeições. Estão presentes nas frutas, legumes e alimentos integrais.
- Comer a cada 3 horas: mantém a saciedade
- Consumir gorduras boas: Fornecem energia ao corpo, e previnem doenças cardiovasculares.
- Comer antes de dormir: Realizar um lanche antes de dormir ajuda a prevenir a fome durante a noite
- Ingerir água: O consumo de água, chás ou sucos evita a sensação de fome
além de proporcionar a saúde do corpo e da pele.
- Dormir bem: É durante o sono que o organismo libera maior quantidade de leptina, o hormônio que controla a sensação de saciedade.
- Não ingerir refrigerantes: Provoca a redução do hormônio leptina, que dá a sensação de saciedade ao corpo. Pessoas que consomem muitos refrigerantes acabam sentindo fome com mais frequência.
- Tomar suplemento: Alguns suplementos podem auxiliar na diminuição do apetite, que devem ser ingeridos de acordo com a orientação do médico ou do nutricionista.
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